segunda-feira, 5 de abril de 2010

Workshop avec/com David Wampach


Após as merecidas férias de todo o processo de criação do espetáculo "Puttin'On a Show" recomeçamos no dia 29 de março o trabalho no ex.e.r.ce. 

Nesta semana de retomada trabalhamos com David Wampach, jovem coreógrafo francês que participou da equipe ex.e.r.ce em 2000. Atualmente, além de colaborar com diversos artistas como Mathilde Monnier, Anne Lopez, Odile Duboc entre outros, vem consolidando seu trabalho pessoal tendo criado obras coreográficas como: Auto [08], Batterie [08] e Battement [09]. Para conferir mais sobre seu trabalho, acesse: http://www.davidwampach.fr/

A proposta de David W. se fundamentou na investigação do que é íntimo e do que é distante em nossos trabalhos pessoais. Eu encontrei nesta questão um desafio enorme, pois após todos estes distintos processos criativos e de estudo do movimento aos quais mergulhei e tenho mergulhado, percebo que o limite entre o que é ou não meu passa a ser algo pouquíssimo definido. A estratégia que encontrei para responder a esta questão foi significar esta distância, acredito que ela surge através do julgamento, do fato de ser estrangeira/alheia [pertencimento], da dificuldade/complexidade e da pesquisa [o desconhecido].

A partir da nudez, algo que nunca havia trabalhado, iniciei o processo criativo de um solo de curta duração o qual intitulei "bemvinda primavera ou primavera bemvinda". Na criação deste solo busquei abordar as quatro respostas as quais havia dado para justificar a distância, o que me surpreendeu no fim deste processo foi perceber que a nudez enquanto fator distante/deslocado se mostrou algo absolutamente íntimo. E acredito que isto se deve ao fato de que o que me impedia de trabalhar com a nudez antes era não encontrar uma justificativa para tal, então a partir do momento em que a justificativa existe a nudez passa a ser algo íntimo, passa a ser uma possibilidade no meu modo de trabalhar.

bemvinda primavera. ana pi.

Ao acompanhar os processos dos meus colegas percebi que as quatros respostas também se encontravam nas suas criações. Este workshop veio de maneira precisa, pois apontou inúmeras possibilidades para prosseguir na próxima semana, dedicada aos trabalhos de laboratório individual.

propositions/ções: Javan G. Chavigny
                              
proposition/ção: Mathieu Grenier



proposição: M. Grenier e B. Campbell.


proposição/tion: Bryan Campbell

    







    






proposições/tions: Ido Feder










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Après les vacances bien méritées à la fin du processus de création du spectacle "Puttin'On Show", on a recommencé le 29 mars chez les ex.e.r.ce. 
Dans cette semaine on a travaillé avec David Wampach, un jeune chorégraphe français qui a participé à la formation ex.e.r.ce en 2000. Actuellement, au-delà de la collaboration avec divers artistes tels que Mathilde Monnier, Anne Lopez, Odile Duboc, entre autres, David a consolidé aussi son travail personnel, il a créé des œuvres chorégraphiques telles que : Auto [08], Batterie [08] e Battement [09]. Pour plus sur son travail, voici: http://www.davidwampach.fr/
La proposition de David W. était fondée sur la recherche qui est intime et ce qui est éloigné de notre travail personnel. J'ai trouvé cette question un énorme défi, parce qu'après tous ces différents processus de création et d'étude du mouvement où j’ai plongé, je me rends compte que la frontière entre ce qui est ou n'est pas à moi est quelque chose sans définition précise. La stratégie que j'ai trouvé pour répondre à cette question c’est attribuer significat à cette distance: le jugement, le fait d'être étranger [propriété], la difficulté / complexité et la recherche/découverte.
A partir de la nudité, quelque chose qui je n'ai jamais travaillé, j'ai commencé le processus de création d'un court solo qui est intitulée «bienvenue le printemps ou le printemps bienvenue ». Dans la création de ce solo j’ai cherché à aborder les quatre réponses qui ont été trouvés pour justifier la distance et ce qui m'a surpris à la fin de ce processus a été la réalisation que la nudité tant que facteur distant a été quelque chose d'absolument intime. Et je crois que cela est dû au fait que ce qui m'a empêché de travailler avec la nudité n'était auparavant pas trouver une justification pour elle, peut à partir du moment où la nudité est justifiée, il est devient intime, devient une possibilité dans ma façon de travailler.
Attentive aux processus de mes collègues, j’ai remarqué que les quatre réponses ont été aussi dans leurs créations. Cet atelier est venu au moment précis parce qu'il a indiqué à de nombreuses possibilités de poursuivre la semaine prochaine, consacrée à des laboratoires de recherche personelle.

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