domingo, 15 de novembro de 2009

} sobre o exercício da cópia /// par rapport l'exercice de la copie {

Esta foi a primeira semana em que trabalhamos com Mathilde Monnier. Ela nos propôs a trabalhar com as perspectivas da cópia, para podermos entender melhor uma das relações mais importantes da imagem na dança.   Ao longo da semana escolhemos pequenos trechos da obra de Merce Cunningham, em vídeo, nos organizamos em grupos e individualmente para poder copiar, com o máximo de perfeição possível, as coreografias  escolhidas. 
Este exercício nos instigou a entender a diferença entre copiar e interpretar, além de nos colocar o desafio de desenvolver estratégias para executar a cópia a partir do vídeo. Alguns recursos como ralentar a imagem em movimento e se valer do espelho foram algumas das estratégias mais recorrentes.
 
[Julie Laporte e/t Mathieu Grenier em/n Channels/Inserts]

E Isabelle Launay trabalhou conosco alguns conceitos relativos à memória, a história e o esquecimento na dança.  
Me organizei primeiramente em grupo e desenvolvemos a cópia de um dos trechos de Channels/Inserts (1981), uma videodança de Merce Cunnigham e Charles Atlas. E depois copiei um solo do vídeo Merce Cunningham by Nam June Paik (1973). Cada uma destas  vivências revelou a importância da experiência para a compreensão da história da dança.



Ph[F]oto: Javan G. de Chavigny

Através da segunda cópia pude começar a experimentar a idéia deste projeto. O corpo de Cunningham é deslocado da imagem para dar lugar ao meu, e as imagens do início do chroma key são deslocadas para dar lugar a imagens de Salvador. O que se transforma? O que é cópia, interpretação e criação neste exercício? Estas e outras questões continuarão a ser colocadas ao longo desta pesquisa.








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{ Em breve uma pequena entrevista que fiz com Foofwa d'Imobilité }


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Merce em vídeo:
Channels/Inserts [trecho]:





Vídeo sobre Nam June Paik, com um pequeno trecho do solo que copiei:





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Cette semaine a été la première dont nous avons travaillé avec Mathilde Monnier. Elle a proposé de travailler avec les perspectives de la copie, afin de mieux comprendre l'une des relations les plus importantes de l'image dans la danse. Tout au long de la semaine nous choisissons des petits extraits de l'œuvre de Merce Cunningham, en vidéo, nous sommes organisés en groupes et individuellement afin de les copier avec la plus haute perfection possible.
Cet exercice nous a amené à comprendre la différence entre la copie et à l’interprétation, et nous a apporter au défi de développer des stratégies pour effectuer la copie a partir de la vidéo. Certaines fonctionnalités telles que ralentir l'image en mouvement et utiliser le miroir ont été courants à tout le monde.
Et Isabelle Launay a travaillé avec nous, pendant 2 jours, certains des concepts liés à la mémoire, l'histoire et l'oubli en danse.
D'abord j’ai m’organisé en groupe et nous avons copié un des morceaux de Channels / Inserts (1981), une “vidéodanse” de Merce Cunningham et Charles Atlas. Et puis j'ai copié un solo de la vidéo “Merce Cunningham by Paik Nam Juin” (1973). Chacune de cettes tentatives a montré l'importance de l'expérience pour comprendre l'histoire de la danse.
A partir de la seconde expérimentation, le solo, je pouvais commencer à travailler, plus directement, avec l'idée de ce projet. L'image du corps de Merce Cunningham est déplacé pour faire place à la mienne, et les images du début de la “chroma key” sont déplacés pour faire place à des images de Salvador. Ce qui transforme? Qu'est-ce que la copie, l'interprétation et la création dans cet exercice? Ces questions et bien d'autres seront placés au long de cette recherche.

(Bientôt une courte entrevue que j'ai fait avec Foofwa d'Imobilité)






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